Nos últimos anos, Hollywood foi até a Ásia atrás de remakes para renovar seus filmes de terror. Por isso vale ficar atento quando o nome de Wes Craven volta a ser associado ao gênero. É o caso de “A sétima alma” (Imagem Filmes), com roteiro e direção do criador de séries clássicas desse tipo de cinema, como “A hora do pesadelo” e “Pânico”.
O longa traz o diretor de volta aquilo que sabe fazer de melhor: terror feito para adolescentes. A história, ambientada na pacata cidade de Riverton (Massachusetts), tem como foco a lenda que envolve um serial killer esquizofrênico que prometeu matar as sete crianças que nasceram no dia em que ele morreu. Dezesseis anos após sua morte, essas crianças, agora adolescentes, começam a sumir misteriosamente.
O mistério então é o seguinte: ou o psicopata não morreu ou ele encarnou no corpo de um dos jovens, que realizam anualmente, no dia de seus aniversários, um ritual em homenagem ao assassino em série.
O filme não tem rostos muito conhecidos, uma tradição “craveniana”. O protagonista Bug (Max Thieriot, de “Jumper”) vive o atormentado da vez, que sofre bullying no colégio e que tem vários pesadelos relacionados ao seu pai – o serial killer, que matou sua mãe quando ainda estava grávida.
Primeiro roteiro em 16 anos
“A sétima alma” é o primeiro roteiro de Craven desde “O novo pesadelo de Freddy Krueger” (1994). E nele é que justamente se encontra o ponto fraco do filme. O assassino esquizofrênico promete muito no começo do longa, mas a sua morte diminui a adrenalina e a história perde um pouco o suspense com o passar do tempo.
“A sétima alma” é o primeiro roteiro de Craven desde “O novo pesadelo de Freddy Krueger” (1994). E nele é que justamente se encontra o ponto fraco do filme. O assassino esquizofrênico promete muito no começo do longa, mas a sua morte diminui a adrenalina e a história perde um pouco o suspense com o passar do tempo.
Destaque para a atuação de Raúl Sparza (Abel) no papel do psicopata e para a direção do próprio Craven, que utiliza cortes rápidos e mudanças na luz do cenário para representar cada nova personalidade que encarna no serial killer.
Os fãs de terror, do diretor e das conhecidas fórmulas do gênero não devem se decepcionar com a “A sétima alma”. Um filme, que no final das contas, serve de aperitivo para “Pânico 4” (2011), o retorno da série criada em 1996 e que terá novamente a parceria de Wes Craven e do roteirista Kevin Williamson.
Fonte: G1
Fonte: G1
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